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crise

Obama mostra cautela com dados positivos da economia dos EUA

No rádio, presidente minimizou alta do PIB anunciada na quinta (29). País está no rumo, mas futuro ainda é incerto, disse

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se mostrou neste sábado (31) satisfeito com o crescimento da economia no último trimestre, mas advertiu que o futuro do país ainda é incerto e que o desemprego persistirá.

A Casa Branca anunciou na quinta-feira passada que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,5% nos últimos três meses, depois de quatro trimestres consecutivos de retração que conduziram os EUA à recessão.

Em seu discurso pelo rádio e pela internet de todo sábado, Obama disse que, embora seja boa, a notícia não é motivo de celebração e apenas mostra que o país está no caminho certo.

Obama afirmou que, a partir de sexta-feira, o governo começou a receber informações de que as medidas aplicadas para superar a crise surtiram efeito e já criaram mais de um milhão de empregos.

No momento, segundo números do Departamento do Trabalho, o índice de desemprego é de 9,8%, o mais alto em mais de uma década.

O presidente disse que o crescimento econômico não substitui o aumento das fontes de trabalho.

"E é provável que vejamos uma maior perda de trabalhos nos próximos dias, o que é inquietante para nossa economia e desolador para homens e mulheres que não têm emprego", comentou.

Para Obama, o crescimento econômico é imprescindível para que se recupere o mercado de trabalho e, por isso, "o relatório do PIB é um bom sintoma". O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, advertiu que a recessão continua viva e é grave, apesar das boas notícias.

Obama lembrou as medidas já tomadas para conseguir a recuperação econômica, entre elas investimentos em pequenas empresas e apoio financeiro a bancos e outras instituições como forma de deter a corrente de execuções hipotecárias que desencadeou a crise.

"Evoluímos, mas quero insistir que ainda há muito a progredir. As notícias positivas não significam que não haja dias difíceis no futuro, serão necessários anos para sairmos da crise que hoje enfrentamos", disse.

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