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Documento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sugere que o país reduza as metas de inflação em 2011, A estimativa para o crescimento da economia em 2010 é de 4% e para este ano a projeção é de -0,8%. O documento Brazilian Economic Survey 2009 foidivulgado nesta terça-feira (14) pela instituição e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

De acordo com o documento, a inflação terminaria os dois anos em 4,2% e há possibile o déficit em conta corrente, em US$ 18 bilhões neste ano e em US$ 22 bilhões em 2010. Em percentual do Produto Interno Bruto (PIB a soma de tudo o que se produz no país), isso representaria -1,3% e -1,4%.

Segundo o documento, embora o Brasil não tenha saído ileso da crise econômica, a recuperação em curso deverá ganhar maior ritmo a partir da segunda metade de 2009 e em 2010. O país continuará a consolidar a política macroeconômica, combinando metas inflacionárias, políticas de câmbio flutuante e de gestão orçamentária, além de responsabilidade na administração das contas externas, que tem permitido ao país se recuperar da crise.

A OCDE recomenda que não se percam de vista os desafios de longo prazo para reforçar a continuidade do potencial de crescimento do país. A OCDE considera adequadas as medidas adotadas a curto prazo pelo governo para enfrentar a crise global.

Os técnicos consideram também que as ações para fortalecer a liquidez bancária desde o início da crise têm sido importantes, mas deve haver uma maior flexibilização monetária nos próximos meses. A política fiscal não compromete a longo prazo a sustentabilidade da dívida pública.

Para a OCDE, o Brasil tem um sistema fiscal complexo, que conduz a uma guerra fiscal predatória entre os estados e superar essas dificuldade é de extrema importância. O documento cita a reforma tributária que está em discussão no Congresso Nacional, que cria o Imposto sobre Valor Adicionado (IVA). O texto sugere que haverá necessidade de apoio, especialmente entre os governos estaduais, para garantir o sucesso da reforma.

De acordo com o documento, o governo brasileiro é um grande gastador pelas normas do mercado emergente e, em alguns aspectos em comparação com os países da organização. Sendo que os resultados nem sempre são compatíveis sugerindo ganhos de eficiência nas operações do governo.

A OCDE também desaconselha outros estímulos fiscais, a menos que a desaceleração revele ser muito mais grave do que o esperado. O consequente abrandamento da atividade, juntamente com o desinflação rápida prepararam o caminho para sucessivos cortes na política de taxas de juros no primeiro semestre de 2009.

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