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A Opera Software, da Noruega, lançou nesta quarta-feira uma versão de teste de seu novo browser móvel, esperando que novos recursos, maior facilidade de uso e um novo design a ajudem a proteger seu primeiro posto no mercado mundial de navegadores para celulares.

A concorrência se aqueceu depois que o iPhone, da Apple, demonstrou as possibilidades do acesso móvel à Internet. O Google entrou no mercado e a Mozilla Foundation está se preparando para fazer o mesmo este ano.

"O navegador está se tornando uma área de interesse primário, à medida que fabricantes tentam diferenciar seus aparelhos em um mercado altamente competitivo," disse Geoff Blaber, analista da consultoria britânica CCS Insight.

"A importância do navegador está crescendo não só devido à necessidade de uma boa experiência de navegação mas também porque futuros aplicativos e conteúdo móvel serão cada vez mais criados tendo o navegador em mente," acrescentou.

O Opera é usado para cerca de 25 por cento do tráfego mundial de Internet em celulares, seguido pelo navegador da Apple, com 22 por cento, e pelo da Nokia, com 21 por cento, de acordo com a StatCounter, uma empresa que analisa o tráfego de Internet.

A fatia da Nokia está praticamente imóvel em 2009, enquanto a da Opera subiu 22 por cento nos nove primeiros meses do ano.

As ações da Opera haviam subido 4 por cento, para 22,10 coroas, no pregão matinal, superando a alta de 0,5 por cento no índice europeu de tecnologia DJ Stoxx.

A nova versão Mini 5 do Opera tem por objetivo facilitar a navegação na Web, com discagem acelerada, abas e um gerenciador de senhas.

"O Opera Mini vem sendo o principal propulsor de crescimento para o Opera nos últimos anos. A versão 4.2 é antiga e eles precisam desenvolvê-la," disse John Strand, presidente-executivo da companhia dinamarquesa Strand Consult.

As empresas em geral lançam sucessivas versões de teste de seus navegadores, para incorporar as reações dos usuários com uma série de melhoras antes do lançamento final.

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