Uma força-tarefa formada por fiscais procuradores, policiais federais e representantes de oito órgãos retirou de um cruzeiro de luxo 11 brasileiros sob suspeita de estarem em condições consideradas análogas à de escravidão. Outros dois tripulantes identificados como sujeitos a maus tratos optaram por continuar a bordo do navio, o Magnífica, da empresa MSC.
A MSC informou que está "em total conformidade" com as normas de trabalho nacionais e internacionais e "pronta para colaborar com as autoridades competentes".
O resgate foi feito na última terça-feira, quando o Magnífica parou em Salvador, antes de partir para a Europa. O navio era monitorado desde janeiro, quando auditores receberam queixas de maus tratos.
Segundo a fiscalização, comprovaram-se jornada de trabalho exaustiva de 14 a 16 horas e contratação irregular. De acordo com os fiscais, a empresa pagou os dias trabalhados e não reconheceu a situação de resgate nem pagou as verbas rescisórias, que, somadas, chegam a R$ 400 mil. A MSC informou não ter recebido "nenhuma prova" ou "qualquer auto de infração". Segundo o Ministério do Trabalho, os autos estão sendo finalizados.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião