Uma força-tarefa formada por fiscais procuradores, policiais federais e representantes de oito órgãos retirou de um cruzeiro de luxo 11 brasileiros sob suspeita de estarem em condições consideradas análogas à de escravidão. Outros dois tripulantes identificados como sujeitos a maus tratos optaram por continuar a bordo do navio, o Magnífica, da empresa MSC.
A MSC informou que está "em total conformidade" com as normas de trabalho nacionais e internacionais e "pronta para colaborar com as autoridades competentes".
O resgate foi feito na última terça-feira, quando o Magnífica parou em Salvador, antes de partir para a Europa. O navio era monitorado desde janeiro, quando auditores receberam queixas de maus tratos.
Segundo a fiscalização, comprovaram-se jornada de trabalho exaustiva de 14 a 16 horas e contratação irregular. De acordo com os fiscais, a empresa pagou os dias trabalhados e não reconheceu a situação de resgate nem pagou as verbas rescisórias, que, somadas, chegam a R$ 400 mil. A MSC informou não ter recebido "nenhuma prova" ou "qualquer auto de infração". Segundo o Ministério do Trabalho, os autos estão sendo finalizados.
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