Cerca de 6 mil trabalhadores voltaram a cruzar os braços neste sábado (6) em dois canteiros de obras da Usina de Belo Monte, em Altamira, no Pará, de acordo com o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM). Mas o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Altamira (Sinticma) e a Central Sindical e Popular (Conlutas), que organizaram a paralisação neste sábado e na sexta-feira, estimam a adesão de cerca de 10 mil trabalhadores.
Os sindicalistas fizeram a manifestação para reclamar da falta de pagamento de adicional por insalubridade e periculosidade, da qualidade da alimentação e da presença de policiais e homens da Força Nacional nos canteiros. O pagamento de adicional de 40% para operários alojados no canteiro também está na pauta de reivindicação apresentada pelo Sinticma e pelo Conlutas.
Só que o CCBM não aceita negociar reivindicações com Sinticma e Conlutas, porque não reconhece legitimidade dessas organizações perante o Ministério do Trabalho para representar os funcionários de Belo Monte. O CCBM diz só reconhecer amparo legal do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada do Pará (Sintrapav) como representante dos trabalhadores da usina.
A paralisação terminou à tarde depois que o CCBM obteve uma ordem judicial da 1ª Vara Cível de Altamira para proibir a entrada nos canteiros de obras de pessoas ligadas ao Sinticma, à Conlutas e ao movimento Xingu Vivo.
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