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O otimismo continuado com o setor corporativo no Brasil e nos Estados Unidos conduziu o principal índice do mercado acionário doméstico à quarta alta seguida nesta segunda-feira.

Alavancado por ganhos de bancos e empresas de commodities, o Ibovespa registrou valorização de 2,08 por cento, fechando a 53.154 pontos --melhor patamar desde 12 de junho.

O vencimento de opções, com movimento de 2,47 bilhões de reais, inflou o giro financeiro da sessão para 7,77 bilhões de reais, um dos maiores do ano.

Segundo profissionais do mercado, os investidores seguiram animados com resultados recentes de empresas, o que os leva a acreditar numa temporada de balanços melhor do que se esperava anteriormente.

Em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 1,2 por cento, em alta pela sexta sessão, com comentários de que a financeira CIT Group deve se livrar da concordata, além de apostas de que mais companhias vão seguir o exemplo de gigantes como IBM e Intel, que na semana passada reportaram lucro acima das expectativas.

"Primeiro os investidores estavam pessimistas demais. Agora parece que ficou tudo azul de novo", disse Carlos Augusto Levorin, sócio da Grau Gestão de Ativos.

Na bolsa paulista, investidores estrangeiros voltaram à ponta compradora, principalmente das ações de empresas de maior liquidez.

A preferencial da Vale foi a ação que individualmente mais contribuiu para o avanço do Ibovespa, com alta de 3,05 por cento, a 31,10 reais.

O papel seguiu a boa performance global do setor, depois de um relatório do Barclays estimando avanço gradual dos preços dos metais nos próximos cinco anos.

Outros destaques

TAM subiu 6,25 por cento, a 25,50 reais. A companhia aérea informou na sexta-feira à noite que pretende captar 600 milhões de reais com uma emissão debêntures para reforçar o caixa.

Gafisa teve valorização de 6,9 por cento, a 20,80 reais. A construtora teve a recomendação para suas ações elevada pelos bancos Credit Suisse e JP Morgan, em relatórios liberados nesta segunda-feira.

Outro destaque positivo foi o setor bancário, sob liderança de Itaú Unibanco, com avanço de 4,2 por cento, cotada a 32,57 reais. A instituição teve, ao lado de Bradesco, elevada a recomendação das ações pelo Goldman Sachs.

Na ponta de baixo do índice, Redecard foi, mais uma vez, o destaque e caiu 3,2 por cento, a 27,30 reais. A companhia voltou a ser alvo de perspectivas nada animadoras de analistas, que temem que um aperto regulatório no mercado de cartões seja prejudicial para seus resultados.

Fora do índice, Visanet, que divide o duopólio do setor com a Redecard, encolheu 2,76 por cento, a 17,99 reais.

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