Os investidores-anjo brasileiros, que investem e auxiliam empresas iniciantes de base tecnológica, consideram que o maior desafio para sua atividade é a falta de estímulos fiscais para investir em startups.
O resultado faz parte de pesquisa com 220 investidores-anjos brasileiros, conduzida pela Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos que apoia este tipo de investimento e a formação dos investidores. Em uma escala de 1 a 4, em que é maior a dificuldade de acordo com o valor, a falta de estímulo fiscal teve média 3,2. A seguir, veio a de desinvestimento e de receber projetos bons, ambos com média 3.
Logo em seguida, foram mencionadas as preocupações com passivos que a empresa venha a adquirir, com 2,8. Por fim, os itens de risco de investimento e encontrar co-investidores ficaram com notas 2,5 e 2,4 respectivamente.
Perfil
A pesquisa mostra que os investidores são predominantemente do sexo masculino (98%), com idade média de 44 anos. A maior parte deles foram empreendedores (50%). Outras categorias citadas foram executivos (29%) e profissionais liberais (6%),Em geral, estes investidores dedicam 25% de seu tempo com esta atividade, que não costuma ser a principal. A maioria já investiu em duas empresas e está buscando mais duas para completar seu portfólio.Entre os setores que despertam maior interesse, a área de soluções de tecnologia da informação foi mencionada por 75% dos entrevistados. A seguir, veio a criação de aplicativos para smartphones (56%) e saúde/biotecnologia (44%).
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