Brasília Ao ser questionado, após almoço no Itamaraty, se havia gostado do resultado do PIB no primeiro trimestre, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi lacônico: "Mais ou menos. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse que a expansão da economia está baseada na demanda interna e que o ritmo de crescimento é o mais intenso dos últimos anos. "Os dados confirmam que estamos em rota de expansão", disse por meio de nota divulgada à imprensa. Meirelles destacou ainda que além do crescimento registrado no primeiro trimestre deste ano, o instituto também revisou para cima as taxas de crescimento do segundo, terceiro e quarto trimestres do ano passado.
Ao comentar o resultado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi cauteloso em relação a um possível espaço para redução maior da taxa básica de juros (Selic). "Nem mesmo o Copom sabe o que vai fazer até a véspera da decisão." Porém, ele observou que não vê motivos para o processo de redução ser interrompido. "Temos que olhar os juros de longo de prazo para ver o que vai acontecer com a taxa, e eles indicam que a Selic continuará em queda." A respeito da meta de inflação para os próximos anos, que será definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) na reunião deste mês, Mantega defendeu a manutenção dos atuais 4,5% ao ano.
Para o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, o desempenho do PIB "está no nível adequado, mas o segundo trimestre deverá ser melhor. "Já sabemos de indicadores que estão bons, há aceleração da atividade industrial. A indústria automobilística, por exemplo, cresceu 3,8% no primeiro trimestre e, no quarto e no quinto mês do ano, cresceu 8,3% na comparação com 2006."
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