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A reportagem da Gazeta do Povo fez um giro, na sexta-feira, no Pátio Batel, pelas lojas de marcas internacionais recém-chegadas a Curitiba, para perguntar qual o produto mais barato em cada marca de luxo. O objetivo era descobrir quanto se gasta no mínimo, em uma dessas lojas, para sair do shopping carregando ao menos uma sacola da marca cobiçada com algum item – por menor que fosse – de grife.

Mesmo com a intenção declarada de gastar pouco – ou mesmo não comprar nada, apenas conhecer o espaço e ocupar o vendedor com perguntas – o atendimento foi exemplar em todas as lojas de alto luxo visitadas, com exceção de apenas uma.

Vendedores da Montblanc, Ermenegildo Zegna e Louis Vuitton deram verdadeiras aulas sobre as marcas, história das grifes, detalhes de fabricação e design dos produtos, respondendo todas as perguntas com profissionalismo e cordialidade. Na Tory Burch, a vendedora se esmerou, mostrando todos os itens em um tour pelo ambiente enquanto discorria sobre coleções e estilos, detalhes de produtos, preços e a boa movimentação do shopping. Nessa loja, diante da simpatia no atendimento, da variedade de preços e itens, e dos modelos de roupas e acessórios femininos, a tentação de abrir a bolsa e sacar o cartão de crédito para sair do shopping com "pelo menos uma sacolinha de grife" foi mais forte. Para garantir um atendimento igual ao dispensado aos demais consumidores, a reportagem não se identificou em nenhuma loja. Somente na Burberry, diante da reação de uma vendedora à pergunta sobre produtos com preço baixo, foi preciso explicar que se tratava de uma averiguação jornalística. A gerente explicou, então, que não poderia dar entrevista por orientação da marca e que somente o mar­­­keting da Burberry poderia atender a imprensa. Ela e a vendedora disseram que não sabem qual é o produto mais barato da loja.

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