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Hoje o Brasil perde a bandeira de hotéis "flats Parthenon", criada pela rede francesa Accor para operar exclusivamente no país nos anos 80. Dos cinco endereços em Curitiba, três passam a se chamar Mercure Apartments, também uma bandeira Accor de preço médio. Os outros dois deixaram de ser administrados pelo grupo recentemente. Mas, apesar do grande investimento envolvido na mudança, de R$ 5,5 milhões, a Accor deixou a cargo dos proprietários o gasto com a placa luminosa que leva o nome do estabelecimento – cerca de R$ 80 mil por unidade. Com isso, cada um fará a troca quando puder, ao longo do ano.

As unidades Mercure Apartments Curitiba Golden, Sete de Setembro e Val d’Isère têm apartamentos do tipo flat, com quarto e sala separados, voltados para o consumidor de poder aquisitivo médio. Com a absorção das unidades Parthenon, nada muda na estrutura nos quartos nem nas tarifas, de cerca de R$ 100. Apenas a identidade visual – como uniformes, crachás, papelaria, banners e letreiros – é que adotou o padrão Mercure. "Foi uma decisão estratégica, pois a marca é conhecida internacionalmente", explica Orlando de Souza, diretor de operações do grupo.

Na eliminação da marca Parthenon, que só era encontrada em solo brasileiro, o principal benefício identificado pela Accor é a maior facilidade em vender o serviço ao turista estrangeiro. No Brasil, a agregação de 55 unidades Parthenon torna o Mercure a maior rede de hospedagem do país, com 69 unidades.

Em Curitiba os três prédios que passam para a administração Mercure pertencem a investidores diferentes. Para a RR Admistração de Bens, que possui apartamentos no Curitiba Golden, trata-se de uma revitalização bem-vinda, pois a receita do investimento cobrirá o gasto.

A GFA Incorporadora, proprietária de um dos hotéis que já ostentava a bandeira Mercure, vê o aumento do número de unidades como algo positivo. "Só vai fortalecer nossa marca", diz o sócio Ênio Fornea Junior. As outras duas faixas de preço do grupo Accor reúnem as bandeiras Sofitel e Novotel, de luxo, e Ibis e Formule-1, econômicos.

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