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Paul Allen, em jantar da revista Time, em 2008. | sh/dec/STAN HONDA
Paul Allen, em jantar da revista Time, em 2008.| Foto: sh/dec/STAN HONDA

Eles eram adolescentes nerds fanáticos por computadores, garotos de óculos de Seattle que aprenderam sozinhos a como programar, absorveram o básico sobre negócios na revista Fortune e sonharam com “um computador em cada casa e em cada mesa”. Paul Allen, cofundador da Microsoft ao lado de Bill Gates, morreu nesta segunda-feira (15), aos 65 anos de idade.

Paul Allen era o autointitulado “homem das ideias”, o tímido filho dos bibliotecários. Bill Gates, por sua vez, foi o parceiro de negócios que deu vida às ideias da dupla. Em 1975, quando Allen tinha 22 anos e Gates,19 , os dois amigos criaram uma empresa que ficou conhecida como Microsoft, uma empresa que desencadeou uma revolução da computação pessoal e que tornou ambos incrivelmente ricos.

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Allen deixou a companhia após oito anos, em meio a uma crise causada pela doença de Hodgkin e uma amizade já um tanto deteriorada com Gates. Ainda assim, ele permaneceu como uma força poderosa no mundo da tecnologia e da filantropia por décadas, investindo seus billhões em um conjunto eclético de negócios e caridade e, ao mesmo tempo, comprando equipes esportivas, descobrindo naufrágios relacionados à Segunda Guerra Mundial e apoiando empreendimentos aeroespaciais – uma paixão que vinha da infância e das aventuras de ficção científica.

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Ele faleceu nesta segunda-feira (15), aos 65 anos de idade, em Seattle. A causa: complicações advinda do linfoma não-Hodgkin, de acordo com um comunicado da família. Allen lutou contra a doença em 2009 e ainda no início deste ano anunciou que ela tinha voltado.

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