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Valmir Maiochi, dono de panificadora Carrossel | Rodolfo Büher/Gazeta do Povo
Valmir Maiochi, dono de panificadora Carrossel| Foto: Rodolfo Büher/Gazeta do Povo

Reforma é jogo de perde-ganha

Na reta final para sua votação na Assembléia Legislativa, em dezembro, a minireforma tributária do governo estadual ainda divide os vários setores da economia.

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O pequeno varejo teme os efeitos da reforma sobre os seus negócios. Dono de uma panificadora no bairro Água Verde, o empresário Valmir Maiochi diz acreditar que a mudança vai pesar negativamente nas suas contas. "Temos um consumo alto de energia elétrica para fazer nossos pães. Usamos telefone para receber encomendas e gasolina para fazer entregas. Do jeito como está, a mudança vai prejudicar o pequeno varejo", diz ele, que receia perder espaço para os grandes supermercados. "Eles são atacadistas que atuam no varejo. Nós não temos escala para compensar os efeitos da elevação dos insumos", diz. Como o imposto recai sobre o faturamento, o pequeno varejo não poderá ser beneficiado pela reforma, que vai mudar a tributação do ICMS na venda ao consumidor final.

Grande parte das 1,3 mil panificadoras e confeitarias no estado, que juntas geram um faturamento de R$ 1,2 bilhão, são pequenas e microempresas. "A energia elétrica representa a quarta maior despesa da panificação, responsável por 10% do preço final do pão, que deve ficar mais caro" afirma o presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitarias do Paraná, Joaquim Cancela Gonçalves. (CR)

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