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Um levantamento feito pelo jornal britânico The Guardian mostrou que 95% dos pedidos que o Google recebe para remover links de suas buscas, pelo chamado direito de ser esquecido, são feitos por pessoas comuns.

Das 218.320 solicitações entre 29 de maio de 2014 e 23 de março deste ano, 101.461 (46%) conseguiram que os endereços eletrônicos fossem retirados.

Entre as requisições atendidas, 99.569 envolviam informações pessoais, como uma pessoa que pedia para ter o endereço de sua casa removido da internet e outra que não queria a notícia que tinha contraído HIV na última década.

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Pelo direito de ser esquecido, a empresa americana foi obrigada pela Justiça Europeia, em maio de 2014, a não mostrar links em suas buscas que sejam considerados inadequados ou irrelevantes, caso alguma pessoa entre com um pedido para removê-los.

Havia a preocupação de que criminosos usassem esse mecanismo para apagar os registros de seus atos. No entanto, apenas 1.892 dos pedidos atendidos eram sobre crimes graves, figuras públicas e políticos ou alegando proteção a crianças.

Legislação

A legislação europeia proíbe que condenados por crimes graves tenham os links deletados. Mas outra pessoa envolvida na notícia, como uma vítima ou uma testemunha, pode solicitar a remoção das buscas.

O jornal inglês descobriu os detalhes sobre os pedidos no código fonte de um relatório de transparência divulgado pelo próprio Google. As informações não estavam disponíveis para quem apenas lesse o texto.

A empresa americana confirmou que os dados estavam nos informes e eram um teste para catalogar os pedidos. Alguns meses depois, pararam de ser colocados.

As páginas cujos links são retirados pelo Google, porém, não são apagadas da internet. Mas, uma vez que não aparecem mais nas ferramentas de busca, fica muito difícil serem encontradas.

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