A Petrobras informou nesta terça-feira (15) que aumentará a partir desta quarta (16) o valor cobrado pela gasolina e pelo diesel em suas refinarias. Trata-se da primeira alta nos combustíveis por parte da companhia desde que foi abandonada a chamada paridade do preço de importação (PPI).
A gasolina A vendida às distribuidoras subirá dos atuais R$ 2,52 para R$ 2,93, uma alta de 16,2%. Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição do combustível vendidos nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará, em média, de R$ 1,84 para R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba.
No caso do diesel A, o preço médio subirá R$ 0,78 por litro, de R$ 3,02 para R$ 3,80, aumento de 25,8%. Como o diesel vendido ao consumidor final é composto obrigatoriamente de 88% de diesel A e 12% de biodiesel, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 3,34 a cada litro vendido na bomba, ante R$ 2,66 anteriores.
A elevação nos valores ocorre em meio a preocupações sobre o risco de desabastecimento no setor. A Petrobras diz que o aumento na cotação do petróleo e o fato de a companhia estar no limite de sua otimização operacional, "incluindo a realização de importações complementares", tornou necessário o reajuste para os combustíveis, "visando reequilíbrio com o mercado e com os valores marginais para a Petrobras".
Em maio a empresa encerrou a política de preços baseada na paridade de importação que estava em vigor desde 2016. Na ocasião, foram anunciados cortes nos valores de diesel e gasolina, que a estatal vinha segurando até agora, acumulando forte defasagem em relação aos custos operacionais de importadores.
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