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A Petrobrás anunciou ontem que atingiu um novo recorde diário de produção ao extrair, na segunda-feira, 1,913 milhão de barris de petróleo no Brasil. Esse recorde superou em 30 mil barris o anterior, de 1,882 milhão de barris, alcançado no final de maio deste ano.

A marca foi alcançada principalmente devido à manutenção da produção nos campos terrestres e da entrada em produção de três novos poços interligados à plataforma P-50, no campo de Albacora Leste, na Bacia de Campos.

Com eles, a P-50 já atingiu uma produção de aproximadamente 150 mil barris diários. Está em fase adiantada a ligação de outros quatro poços à mesma plataforma, quando a P-50 deverá atingir, nas próximas semanas, a sua capacidade máxima de produção, programada para 180 mil barris por dia.

Esse resultado é mais um passo decisivo para que a Petrobrás alcance a meta de 2 milhões de barris por dia, prevista para o fim do ano, com a entrada em operação de mais duas plataformas na Bacia de Campos: a P-34, no campo de Jubarte, que deverá ocorrer em novembro, com potencial de 60 mil barris por dia; e o FPSO Cidade do Rio de Janeiro, no campo de Espadarte, em dezembro, com capacidade para produzir até 100 mil barris.

Preço baixo

O presidente da gigante do setor petrolífero British Petroleum, John Browne, disse ontem que a indústria petrolífera registrará um excesso de produção "em alguns anos", o que fará o preço do barril do petróleo Brent, explorado no mar do Norte, cair para US$ 40.

"Os gastos mundiais na exploração e produção continuam aumentando, o que reforça o consenso de que as capacidades excedentes de produção voltarão a ficar, em alguns anos, em seu nível habitual de três milhões de barris por dia", disse Browne.

A British Petroleum explora o produto no mar do Norte, mas também participa do mercado do petróleo cru leve West Texas, produzido nos Estados Unidos e comercializado na Bolsa Mercantil de Nova York. Em julho, os contratos do barril desse tipo de petróleo atingiram o recorde de US$ 78,40. Desde então, o preço vem caindo até o patamar atual de US$ 58. Na semana passada, o preço do barril para entrega em novembro chegou a cair para US$ 56.

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