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Produção brasileira de petróleo bate recorde em janeiro

A produção brasileira de petróleo atingiu novo recorde em janeiro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (5) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Foram produzidos no primeiro mês de 2012 um total de 2,231 milhões de barris diários (bbl/d), o que representa um aumento de aproximadamente 5,1% em relação ao mesmo período do ano passado

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A Petrobras oferecerá nos próximos seis anos bolsas de estudos para que um total de cinco mil estudantes brasileiros possam especializar-se no exterior em áreas vinculadas à indústria do petróleo, gás natural, energia e biocombustíveis.

O plano da Petrobras, no valor de R$ 320,9 milhões, foi aprovado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), informou nesta segunda-feira (5) o próprio órgão regulador em comunicado.

O objetivo do projeto é atender parte da crescente demanda brasileira por mão de obra especializada em áreas estratégicas.

A Petrobras prevê a futura contratação de milhares de empregados para iniciar a exploração do pré-sal, que pode transformar o Brasil em um grande exportador de petróleo.

Segundo a ANP, o plano da Petrobras prevê a concessão entre 2012 e 2017 de 2.754 bolsas de estudos para estudantes de graduação e 1.901 bolsas de estudos para estudantes de doutorado na modalidade sanduíche - em que o aluno estuda no exterior por até 12 meses e retorna ao país para continuar o curso.

As outras 345 bolsas de estudos serão concedidas a estudantes que pretendam realizar seus doutorados integralmente (quatro anos) no exterior.

Além do financiamento do custo dos estudos, os beneficiados receberão as passagens de ida e volta, ajuda para instalar-se no exterior e um seguro de saúde.

O plano de bolsas de estudos da empresa petrolífera faz parte do Ciência Sem Fronteiras, programa de bolsas de estudos para estudos no exterior lançado em dezembro passado pela presidente Dilma Rousseff e que até 2014 beneficiará 100 mil alunos universitários com um investimento de US$ 2 bilhões.

Dilma já assinou acordos com diferentes países, entre eles Estados Unidos, França e Reino Unido, para que suas universidades ofereçam vagas aos estudantes brasileiros.

A Petrobras vinha reivindicando perante a ANP a possibilidade de destinar a suas bolsas de estudos parte dos recursos que por lei tem que investir em pesquisa no Brasil.

Uma cláusula das concessões petrolíferas no Brasil prevê que as empresas invistam até 1% de sua receita em projetos de pesquisa, desenvolvimento de inovações, ciência e tecnologia.

A ANP aceitou os argumentos da empresa para que a concessão de bolsas de estudos para a especialização de estudantes possa ser entendida como investimento em pesquisa.

A Petrobras já havia anunciado na semana passada que oferecerá 11 mil vagas em cursos gratuitos de petróleo e gás em diferentes cidades do país para formar mão de obra especializada no setor que possa ser contratada em futuros concursos.

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