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Depois de conseguir relaxamento de prazos e obrigações em blocos da área do pré-sal na Bacia de Santos, a Petrobras luta agora pela prorrogação, por mais quatro anos, do período de avaliação das concessões. O pedido, feito em dezembro do ano passado, é polêmico e não encontra consenso na diretoria da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que decidiu adiar o debate sobre o assunto em reunião realizada ontem.

A Petrobras pediu extensão de prazo para os blocos BM-S-9, BM-S-10, BM-S-11 e BM-S-21. Neles, foram descobertos os reservatórios batizados de Carioca e Guará; Parati; Tupi e Iara; e Caramba, respectivamente. Trata-se da área de maior potencial petrolífero no Brasil, com reservas estimadas oficialmente em até 12 bilhões de barris, mas que devem ultrapassar os 30 bilhões, segundo projeções de especialistas.

As descobertas estão em uma fase contratual chamada plano de avaliação, na qual o concessionário ganha um prazo para avaliar a extensão do reservatório descoberto. No caso do pré-sal de Santos, os prazos vencem entre 2010 e 2013. Alegando dificuldades para adquirir equipamentos ou para licenças ambientais, porém, a estatal petrolífera e seus sócios querem mais tempo

O pedido foi feito em um pacote com 70 áreas ainda no fim de dezembro de 2008, mas a ANP decidiu dividir a avaliação em lotes. Ontem, os blocos do pré-sal estiveram na pauta da reunião de diretoria da agência, mas houve pedido de vistas por um dos diretores. Oficialmente, a ANP informa que os argumentos da estatal são importantes e por isso o assunto será reavaliado. Considerando apenas o aspecto legal, o pedido deveria ser negado diz uma fonte com acesso às negociações.

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