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Os distribuidores de combustíveis vão pedir à Petrobras que "absorva" pelo menos parte da alta dos impostos por meio de uma redução no preço da gasolina e do óleo diesel. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou nesta segunda a volta da Cide (tributo regulador do preço de combustíveis, zerada desde 2012) e aumento de PIS/Cofins sobre a gasolina.

O principal argumento é que os preços no Brasil estão bem mais caros do que no mercado internacional, que se beneficia da redução de cerca de 40% no valor do barril do petróleo desde o início do ano passado.

"O mercado entende que há uma defasagem no preço dos combustíveis no Brasil, que estão acima dos preços internacionais, e que a Petrobras pode reduzir esse valor para diminuir o impacto do aumento dos impostos. A decisão é da Petrobras", disse Alisio Vaz, presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom).

IOF

Segundo Nicola Tingas, economista-chefe da Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito), o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), outra medida anunciada por Levy nesta segunda, terá impacto marginal na demanda por crédito, que enfraqueceu desde o ano passado.

"O crédito desacelera por causa do comprometimento da renda. Claro, que o IOF maior eleva o custo, como já ocorre com a alta dos juros. É torcer para que esse ajuste dê certo o mais rápido possível e reverta como aumento de confiança na economia", afirmou.

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