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A Petrobras deve assessorar a boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) na transição da propriedade das duas refinarias Guillermo Elder e Gualberto Villarroel para o governo boliviano. A afirmação foi feita pelo ministro brasileiro de Minas e Energia, Silas Rondeau, segundo a agência oficial de notícias boliviana. Uma comissão deve ser formada para coordenar as ações de transmissão com técnicos da estatal do país vizinho.

Após três dias de intensas negociações, o governo brasileiro anunciou, nesta quinta-feira (10), o fechamento de um acordo entre a Petrobras e a Bolívia para a venda das duas refinarias da empresa no país. A estatal brasileira vai vender os ativos por US$ 112 milhões. Inicialmente, o Brasil receberá 50% do valor nos próximos dias, quando o contrato for fechado, e o restante em até dois meses. O pagamento poderá ser feito em gás natural.

Em declaração no Palácio do Governo, o presidente boliviano Evo Morales garantiu que todos os ex-funcionários da bolivianos da subsidiária da Petrobras no país têm seus empregos garantidos. A empresa tem hoje 1,5 mil funcionários, dos quais 5% são brasileiros, todos de nível gerencial.

Na manhã desta sexta, o presidente da YPFB, Guillermo Aruquipa, visitou a refinaria Guillermo Elder, para garantir a estabilidade de emprego dos trabalhadores. Segundo o executivo, um dos objetivos da visita era "garantir o trabalho de todas as operações".

Feriado

O governo Evo Morales decretou, para este sábado (12), um feriado de "dia de regozijo" nas cidades de Santa Cruz e Cochabamba, segundo a agência oficial de notícias boliviana. O diretor nacional de comunicação do país, Gastón Núñez, anunciou que o presidente visitará neste dia as refinarias alvo do acordo. O objetivo é comemorar a concretização da nacionalização das duas instalações, que pertenciam à Petrobras.

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