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O fundo de pensão Petros, que tem entre suas patrocinadoras a Petrobras, levará ao seu conselho deliberativo proposta para elevar o nível de exposição em renda variável além dos 35 por cento decididos em 2003, informou o diretor de Finanças da entidade, Ricardo Malavazi.

"Provavelmente vamos pedir para a estrutura ser ampliada. Com a queda da taxa de juros, se você deixar um patamar de renda variável baixo, você não vai conseguir bater a meta", disse ele a jornalistas no Congresso de Conselheiros da Previ.

Segundo maior fundo de pensão do país, com patrimônio de 32,5 bilhões de reais, a Petros chegará este ano perto do equilíbrio atuarial com o aporte previsto e já anunciado que será feito pela Petrobras, em torno dos 4 bilhões de reais.

Atualmente, o fundo tem em torno de 32 por cento em investimentos no mercado de ações, em grande parte ajudado pela valorização da bolsa. Em 2003, a renda variável representava 15 por cento da carteira da Petros.

Com taxas de juros em queda, Malavazi considera difícil cumprir a meta atuarial de 6 por cento ao ano mais INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) se a carteira de renda variável não for aumentada.

"Viemos fazendo isso ao longo do tempo e o mercado também nos ajudou bastante... Reduzimos título públicos e aumentamos a variável, mas também aumentamos renda fixa ligada ao setor privado, como debêntures, FIDCs etc", afirmou.

Além de uma maior posição em ações, a Petros também deverá iniciar a discussão sobre a redução da meta atuarial da fundação, a exemplo do que foi feito pela Previ, mas ainda não há um patamar definido.

"É uma discussão que o conselho vai ter que assumir, porque os juros vão cair mais, mas por enquanto (o conselho) não discute isso", disse o executivo.

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