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A Polícia Federal começou a investigar um suposto esquema de desmonte ilegal de vagões e trilhos da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA) que movimentaria milhões de reais em São Paulo e no Paraná. De acordo com os policiais, que realizaram ontem uma ação em ferros-velhos e siderúrgicas paulistas e paranaenses, 210 locomotivas elétricas foram destruídas e mais de 3 mil vagões viraram matéria-prima. O trabalho da PF aponta a participação da América Latina Logística (ALL), a maior concessionária de ferrovias do país, que tem sede em Curitiba.

Ainda segundo a PF, a ALL manteria um contrato com o ferro-velho Mundica, de Piracicaba, a 160 quilômetros de São Paulo. Pelo documento, a concessionária recebia R$ 500 mil antecipadamente por lotes de sucata e outros preços fixos por peças enviadas. A América Latina Logística afirma que a sucata pertence à empresa e diz que o contrato de concessão prevê que as peças substituídas na manutenção e recuperação dos vagões também são da concessionária. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) diz que não autorizou a ALL a desmontar vagões nem trilhos, e que estes seriam patrimônio público.

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