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A agropecuária foi o setor com o maior crescimento no terceiro trimestre, segundo o IBGE.
A agropecuária foi o setor com o maior crescimento no terceiro trimestre, segundo o IBGE.| Foto: Michel Willian/Gazeta do Povo

A economia brasileira cresceu pelo segundo trimestre consecutivo, informou nesta terça-feira (3) o IBGE. Segundo o órgão, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,6% no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores. No trimestre anterior, o avanço havia sido de 0,5%, de acordo com a série revisada publicada pelo IBGE.

Pelo lado da oferta, a agropecuária foi o setor que mais cresceu no terceiro trimestre, com alta de 1,3% sobre o segundo. A indústria, por sua vez, avançou 0,8% e os serviços, 0,4%.

Pelo lado da despesa, os investimentos produtivos – medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – aumentaram 2% no trimestre. O consumo das famílias subiu 0,8%. As despesas do governo, por sua vez, recueram 0,4%.

No setor externo, as exportações de bens e serviços encolheram 2,8%, segundo o IBGE. As importações, por outro lado, aumentaram 2,9%.

3º trimestre de 2019 versus 3º trimestre de 2018

Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o PIB brasileiro registrou crescimento de 1,2%. No segundo trimestre, o mesmo tipo de comparação apontava alta de 1,1%.

O setor que mais cresceu na comparação dos terceiros trimestres de 2018 e 2019 foi a agropecuária (2,1%). Indústria e serviços cresceram 1% cada.

Nessa mesma comparação, a despesa das famílias subiu 1,9% e os investimentos, 2,9%. Os gastos do governo, por sua vez, encolheram 1,4%. Exportações caíram 5,5% e importações subiram 2,2%.

O giro da economia em um ano

O resultado acumulado em quatro trimestres, que indica o desempenho anual da economia, mostrou crescimento de 1% no período julho-setembro, ainda segundo o IBGE. Até o segundo trimestre, a taxa era de 1,1%.

A agropecuária foi destaque também nesse indicador, com alta acumulara de 2% em quatro trimestres. Serviços avançaram 1,1% e a indústria ficou estagnada (0%).

O investimento produtivo aumentou 3% e os gastos das famílias, 1,7%, enquanto as despesas do governo encolheram 0,8%. Tanto exportações quanto importações cresceram no acumulado de quatro trimestres, com taxas de 1,3% e 2,4%, respectivamente.

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