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O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 1,8% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados ajustados pela inflação divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Departamento do Comércio. O resultado é o mesmo anunciado anteriormente. Economistas esperavam que o avanço do PIB fosse revisado para 2,2%.

Os lucros corporativos, que o governo divulgou pela primeira vez nesta quinta-feira e não são ajustados pela inflação, subiram US$ 1,7 trilhão no primeiro trimestre, em taxa anual. Esse é o nível mais alto desde que o dado começou a ser acompanhado pelo governo, em 1947. Depois de impostos, os lucros totais das companhias cresceram 5,9% no primeiro trimestre, para US$ 1,45 trilhão, o maior aumento em um ano.

Os maiores preços de alimentos e energia limitaram os gastos das famílias norte-americanas, que representam 70% do PIB do país. Os gastos subiram 2,2% no primeiro trimestre, em comparação com o cálculo inicial de alta de 2,7%, depois de aumentarem 4,0% no quarto trimestre do ano passado. Os estoques das empresas contribuíram com 1,19 ponto porcentual para o PIB, ante o cálculo original de 0,93 ponto porcentual.

O crescimento das exportações foi revisado para 9,2% em comparação com o primeiro trimestre de 2010, em vez dos 4,9% calculados inicialmente. Os gastos do governo caíram 7,9%, a maior queda em 11 anos, enquanto os gastos estatais e locais diminuíram 3,2%.

Preços

O Departamento do Comércio dos EUA informou ainda que o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 3,8% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com a alta de 1,7% registrada no quarto trimestre de 2010.

O núcleo do PCE - que é a medida preferida do Federal Reserve (Federal Reserve, o banco central dos EUA) para acompanhamento de preços - aumentou 1,4%, dentro da zona de conforto da autoridade monetária.

A revisão dos números manteve o cálculo original de avanço de 3 8% no índice PCE. O aumento do núcleo do índice, porém, foi revisado para baixo, ante a alta de 1,5% informada anteriormente.

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