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A Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) realizou em Curitiba na semana passada um treinamento de identificação de programas ilegais de computador, com o apoio do Ministério da Justiça. Participaram do encontro membros da Receita Federal, secretarias estaduais e municipais, policiais civis, militares, federais, rodoviários, guardas municipais e institutos de criminalística.

De acordo com André Barcellos, do Ministério da Justiça, o Paraná merece atenção especial no trabalho de combate à pirataria. "Foz do Iguaçu é a principal porta de entrada de produtos piratas no país", explica. "O combate à pirataria não é essencial apenas por ajudar a diminuir a evasão fiscal, o desemprego e a falta de investimento das empresas brasileiras", completa. "Ele é uma questão central de segurança pública, já que o faturamento dos piratas serve para financiar o crime organizado."

Até o fim do ano, a iniciativa passa por Porto Alegre, Ribeirão Preto, Campinas, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Goiânia, Brasília e Rio de Janeiro. Além de educar as autoridades locais o objetivo é apresentar um panorama sobre a pirataria no setor de software, os prejuízos causados para indústria nacional e o balanço das ações de combate à pirataria em cada região do país. Somente no primeiro semestre ocorreram 383 ações policias que resultaram na apreensão de mais de 650 mil CDs e em 34 prisões em flagrante. A expectativa é reunir, em cada cidade, cerca de 100 participantes.

Leia mais sobre pirataria em programas de computador em matéria da edição impressa da Gazeta do Povo (conteúdo exclusivo para assinantes)

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