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As perguntas usadas pelos recrutadores do Google em entrevistas de emprego fogem do lugar comum.  | Ben NuttallFlickr
As perguntas usadas pelos recrutadores do Google em entrevistas de emprego fogem do lugar comum. | Foto: Ben NuttallFlickr

Em entrevistas de emprego, há uma série de perguntas clássicas, que geralmente são feitas na grande maioria das empresas, como “onde você se vê no futuro?” e “por que você deveria ser contratado?”, por exemplo.  

No Google não é diferente, mas há algumas perguntas bem inusitadas e mais focadas em capacidade lógica. Na empresa, que é uma das mais disputadas no mundo, algumas perguntas podem se tornar bem difíceis de responder. Quem conta é Willian Poundstone, que em entrevista ao The Guardian, revelou as quatro perguntas mais difíceis que são feitas na gigante das buscas.

Formado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT), ele é autor do “Are You Smart Enough To Work At Google?”, (“Você é esperto o bastante para trabalhar no Google?”, em tradução livre).

Segundo ele, a ideia dessas perguntas de lógica não é obter uma resposta certa ou errada, mas compreender como o candidato raciocina e como enfrenta problemas.

O autor do livro entrevistou funcionários e executivos da empresa para chegar as perguntas do livro. Confira:

1.  “Como você pesaria um elefante sem uma balança?”

Segundo o livro, uma resposta aceitável seria “levar o elefane até uma pequena embarcação”, porque o peso do animal faria o transporte afundar vários centímetros na água. Depois, você poderia fazer uma linha no casco para marcar o nível da água, tirar o animal do barco e em seguida colocar sacos de areia de 50 quilos, por exemplo, ou qualquer outro tipo de métrica até que a água atinja a linha traçada anteriormente.

Segundo Poundstone, como essa pergunta é bastante técnica, não é feita para todas as vagas, o que significa que provavelmente seria feita para um candidato que esteja concorrendo a uma área que exija esse perfil.

2. “Na sequência: 10, 9, 60, 90, 70, 66. Qual número vem depois?”

Nesta pergunta, é preciso pensar não só nos números em si, mas também em como são escritos. A pegadinha é que cada número da sequência tem uma letra a mais. Então, em inglês, ten (3 letras), nine (4 letras), sixty (5 letras), ninety (6 letras), seventy (7 letras), sixty-six (8 letras)”. Ou seja, nesse caso, Poundstone explica que o próximo número deve ter nove letras, escrito por extenso, e terminar em 0,9 ou seis, por exemplo ninety-six.

3. “Você quer saber se o  Bob tem seu telefone, mas não pode perguntar diretamente. Então, você precisa escrever uma mensagem para outra pessoa levar, no caso, a Eve. Ela entregará para Bob e trará uma mensagem dele para você. Você não quer que Eve tenha seu número. O que perguntará para Bob?”

Essa situação hipotética faria você pensar bastante. Mas Poundstone, explica que o nome Eve, nesse caso, vem de “eavesdropping”, espionagem em inglês. É uma pegadinha de criptografia, na verdade. Segundo o livro, é possível criar um sistema de decodificação de mensagens, mas há uma maneira mais fácil. Você pode pedir para que Bob ligue em um horário bem específico. Se ele souber seu telefone ligará, e se não ligar, você tem a sua resposta.  O autor diz que muitas vezes pensar no mais simples e prático é o melhor caminho para responder perguntas de lógica.

4. “Você tem uma pilha de moedas da altura do Empire State Building. Consegue encaixá-la em uma sala?”

Para esta pergunta é necessári mais do que apenas um “sim” ou “não”, de acordo com o livro. O Empire State Building tem 102 andares, embora não seja necessário saber exatamente quantos andares tem.  Mas como é muito alto, em tese significa que a pilha de moedas precisaria de uma sala com um pé direito tão alto quanto o prédio em si, mas isso não possível na prática. Mas pode ser possível se você dividir a pilha em várias partes. Segundo Poundstone, se você tiver um espaço no chão para 100 centavos um do lado do outro você pode fazer 100 colunas que terão a altura média de um andar comum.

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Publicado por Vida Financeira e Emprego em Sexta, 8 de dezembro de 2017
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