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Depois de 33 dias, a greve mais longa da história do Banco Central foi encerrada nesta sexta-feira. O BC concordou em conceder um reajuste salarial de 10% em 2006. O aumento será pago em duas parcelas, uma de 6% em janeiro e outra de 4% em junho do ano que vem. O BC propunha que a segunda parcela fosse paga em janeiro de 2007, mas os grevistas recusaram a oferta.

Segundo o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), ela poderia prejudicar a campanha salarial da categoria em 2006, pois já haveria um aumento programado para o ano seguinte. Os funcionários do BC pediam um reajuste de 6,82% referente a setembro de 2005 e mais 15% em junho do ano que vem. Mesmo assim, a categoria considerou o resultado favorável.

- Conseguimos o que foi possível dentro das limitações, o resultado é positivo - disse o presidente do Sinal, David Falcão.

Os funcionários voltam ao trabalho na segunda-feira e vão repor os dias de paralisação. A adesão de 90% dos 4.500 funcionários do BC à greve chegou a comprometer o funcionamento da instituição. Segundo o Sinal, o movimento da Mesa de Operação de Câmbio e Operações Financeiras ficou paralisado, assim como o Departamento de Meio Circulante, responsável pelo serviço de distribuição de dinheiro para outros bancos.

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