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O Banco Central projeta um crescimento de 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2005, de acordo com o Relatório de Inflação divulgado nesta quarta-feira e que traz projeções trimestrais da instituição. A estimativa para o ano é bem menor que a contida no relatório do terceiro trimestre, quando a autoridade monetária apostava em avanço de 3,4%.

O crescimento de 2,6% baseia-se em um cenário de crescimento de 3% na indústria; de 2,1% nos serviços e de 1,5% na agropecuária.

Segundo o BC, a redução deve-se à desaceleração do ritmo de crescimento verificada no período julho-setembro. "Após o recuo de 1,2% do PIB no terceiro trimestre, em relação ao trimestre anterior, de acordo com dados dessazonalizados, as perspectivas são de recuperação a partir do último trimestre do ano, em decorrência, principalmente, da continuidade do crescimento do emprego, do aumento progressivo da massa salarial real, do reequilíbrio dos estoques no setor produtivo e dos efeitos da flexibilização em curso na política monetária num ambiente de expansão do crédito", diz o relatório.

Para 2006, o BC trabalha com cenário de referência de 4%, abaixo do estimado há alguns dias pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci, segundo o qual, ano que vem, a economia deve repetir o desempenho registrado em 2004, quando cresceu 4,9%.

Segundo a autoridade monetária, a expansão deve ocorrer em função das perspectivas favoráveis para o setor agropecuário - principalmente por causa da safra agrícola - e para a indústria em um cenário de flexibilização da polícita monetária e de sustentação da renda real.

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