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O mercado de câmbio é vendedor e derruba o dólar para o seu piso neste ano. Às 14h47, a moeda americana caía 1,13% e era negociada por R$ 2,272 na compra e R$ 2,274 na venda. Comparado com cotações de fechamento, esse é o menor valor do dólar desde abril de 2002. Na última vez que o Banco Central anunciou compra de dólares, em agosto, a cotação havia fechado em R$ 2,280.

O fluxo cambial positivo e a expectativa de manutenção desses ingressos ajudam a derrubar o dólar neste dia de números negativos no mercado americano. O temor dos efeitos do furacão Rita nos Estados Unidos alimenta a alta dos preços do petróleo, que por sua vez derrubam as bolsas americanas.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) também ignora o mau humor externo e se mantém em patamares recordes. O Índice Bovespa marcava 30.731 pontos, com alta de 2,23%. Os negócios somavam R$ 1,733 bilhão. A boa participação dos investidores estrangeiros é fundamental para a manutenção das altas na bolsa, já que as análises gráficas indicam a iminência de uma correção.

As ações do setor siderúrgico e de mineração, símbolos do aquecimento econômico interno e externo, são as vedetes do pregão da Bovespa. Entre os destaques desse grupo estão Caemi PN (+7,04%) e Vale do Rio Doce PNA (+4,41%).

O cenário político está em segundo plano e chega a ser ignorado em algumas mesas de negociação, que não se interessam em acompanhar o depoimento de Daniel Dantas às CPIs dos Correios e dos Bingos. A queda na popularidade do governo também passou despercebida, ofuscada pelo otimismo dos investidores.

A emissão soberana de R$ 3,4 bilhões feita pelo Tesouro Nacional continua a embalar negócios nos mercados, já que indica o crescente apetite do investidor estrangeiro por ativos brasileiros. O risco-país recua 0,27%, aos 365 pontos centesimais.

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