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Os fundamentos econômicos positivos pesaram mais que a alta do petróleo ou o cenário político no mercado financeiro na manhã desta quarta-feira. Na contramão das bolsas americanas, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou a manhã em alta de 1,72%, aos 30.577 pontos. Esse é um novo patamar recorde da bolsa paulista. O dólar encerrou o período em baixa de 0,73% frente ao real, cotado a R$ 2,281 na compra e R$ 2,283 na venda.

A participação do investidor estrangeiro continuou forte no mercado brasileiro, o que abortou um pequeno movimento de realização de lucros na Bovespa na abertura. O mesmo aconteceu com o dólar, que caiu diante do fluxo positivo e da constatação de que o Banco Central não deverá comprar recursos nesta semana.

A alta dos preços do petróleo, o depoimento do banqueiro Daniel Dantas e a queda da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram notícias acompanhadas de perto, mas que não tiveram força para barrar a euforia do mercado.

Segundo Nicolas Balafas, consultor de investimentos da Planner Corretora, a Bovespa vem garantindo bom desempenho levando em conta questões como a cassação do deputado Roberto Jefferson e o início dos cortes de juros. A emissão soberana em reais feita esta semana pelo Tesouro Nacional é outro destaque importante, por evidenciar o apetite do investidor estrangeiro por ativos brasileiros.

- O país está crescendo e fazendo superávits muito importantes. Isso dá uma sensação de solidez muito forte - disse o analista.

Balafas ressalva que a euforia está fazendo o mercado de ações andar muito rápido, o que pode ser perigoso no momento de uma correção. Para ele, uma realização de lucros é iminente.

Entre as 57 ações do Índice Bovespa, as maiores altas são de Caemi PN (+6,71%) e Banco do Brasil ON (+4,79%). As quedas mais significativas do índice são de Contax ON (-3,09%) e Celesc PNB (-2%).

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