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O bom desempenho das bolsas americanas influencia positivamente a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que sobe com força nos negócios desta tarde. Às 14h54m, o Índice Bovespa tinha 33.427 pontos, com variação positiva de 1,09%. Os negócios somavam R$ 1,087 bilhão. O dólar caía 1,36% no mesmo horário, cotado a R$ 2,312 na compra e R$ 2,314 na venda.

Diante do bom humor no cenário internacional, os títulos da dívida externa brasileira operam com valorização e o risco-país nacional já marca 305 pontos centesimais, piso histórico do indicador.

O Banco Central vendeu 8.300 contratos de swap cambial reverso, equivalentes a US$ 397 milhões. A redução do volume de contratos ofertados é a principal causa da queda do dólar nestes dois últimos dias. Para o mercado, o BC pode estar sinalizando uma interrupção na pressão de compra sobre o dólar.

Na prática, os leilões de swap reverso correspondem a uma compra de dólares no mercado futuro feita pelo Banco Central. Neles, o BC ganha toda vez que a variação do dólar supera a variação dos juros. O investidor que compra o swap, ao contrário, ganha quando os juros superam a variação do dólar.

No mercado futuro de juros, as projeções da taxa Selic recuam nesta véspera de divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O documento deverá detalhar os motivos da redução da taxa Selic em 0,50 ponto percentual na semana passada. Mas o mercado está mais curioso para saber quais os argumentos dos dois diretores do BC que votaram a favor de um corte de 0,75 ponto na taxa. Esse corte é esperado, agora, para janeiro.

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