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Com a ajuda de ingressos de recursos externos ao Brasil o dólar caiu 1,08% nesta quarta-feira e fechou com seu menor valor desde abril de 2002. A moeda americana terminou o dia valendo R$ 2,273 na compra e R$ 2,275 na venda. Os títulos da dívida externa subiram e o risco-país brasileiro fechou em baixa de 2 pontos, aos 364 pontos centesimais.

O dólar já começou o dia em baixa, aliviado pela ausência de leilões de "swap" do Banco Central. O fluxo cambial ficou positivo durante todo o dia, o que determinou a tendência de queda. Além disso, houve influência da tendência externa de desvalorização do dólar.

"Não houve novidade em relação ao depoimento do banqueiro Daniel Dantas nas CPIs. Aliás, o que havia de se esperar em um depoimento garantido por um hábeas-corpus preventivo?", disse Mário Battistel, diretor de câmbio da corretora Socopa.

Sem preocupações com o cenário político, o mercado voltou a se preocupar apenas com os fundamentos internos da economia, como os superávits obtidos pelo país e a boa demanda internacional por ativos nacionais. Com isso, os investidores ignoraram a alta dos preços do petróleo e a queda das bolsas americanas.

Segundo Battistel, a volta do Banco Central às compras de dólares no mercado à vista já não é dada como certa no mercado. Isso porque o BC, ao retomar as compras de dólares, terá de emitir títulos, aumentando a dívida pública.

Acompanhando o bom desempenho dos mercados em geral, as taxas de juros do mercado futuro fecharam em baixa. O mercado futuro trabalha em compasso de espera da divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O documento, a ser divulgado nesta quinta-feira, deve detalhar os motivos da redução da taxa Selic em 0,25 ponto percentual e talvez sinalize os próximos passos da política monetária.

Nos negócios na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2006 fechou com taxa de 19,36% ao ano, contra 19,39% do fechamento anterior. O DI de abril do ano que vem fechou com taxa de 18,54% anuais, frente aos 18,62% anteriores. A taxa do DI de janeiro de 2007 recuou de 17,65% para 17,60% anuais.

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