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A indústria de alimentação animal, que engloba fabricantes de rações balanceadas, de alimentos para animais de estimação (pet food), premix, suplemento mineral e suprimentos, deverá crescer 9% este ano. A estimativa foi divulgada nesta quarta-feira Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).

De acordo com a entidade, a produção de rações deve chegar a 47,2 milhões de toneladas, superando os 46,9 milhões de toneladas inicialmente previstas para o ano. Em 2004, o setor registrou crescimento de 5% em 2004. O investimento no primeiro semestre de 2005 ficou em torno de US$ 91 milhões, o que representa 2% do faturamento obtido no período, no valor de US$ 9,3 bilhões.

O bom momento da indústria de rações deve-se, em grande parte, à alta das exportações de produtos brasileiros de origem animal. Entre janeiro e julho de 2005, o comércio de carne suína para o exterior aumentou em 25%, enquanto a venda de carne de frango subiu 14%.

"Desde o ano passado, o Brasil também deixou de importar leite para exportá-lo. Nos últimos seis meses, grande parte da produção do País foi destinada ao consumo externo", conta João Prior, secretário executivo do Sindirações. Além disso, as vendas de rações para o exterior também aumentaram cerca de 15%.

Outro fator importante para este cenário é o consumo doméstico, que manteve o crescimento previsto de 5% no primeiro semestre de 2005. Este aumento nos mercados interno e externo resultou na expansão dos plantéis de aves, suínos e bovinos, e, conseqüentemente, em uma maior demanda por alimentos animais.

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