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O economista Adhemar Mineiro, do Departamento Intersindical de Estudos Sócio Econômicos (Dieese) e assessor da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (Rebrip) está apreensivo com um possível fracasso das negociações previstas até dezembro, quando acontece a 6ª Conferência Ministerial da OMC. Contrário ao conteúdo das negociações, o economista teme conseqüências nefastas sobre o sistema de regulação multilateral de comércio.

Na avaliação de Marcos Jank, presidente do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Ícone), instituição privada que acompanha acordos internacionais, o maior risco da Rodada é de que toda a ambição presente no mandato se perca e o resultado seja "pífio".

- Com isso, o processo da OMC só seria retomado daqui a 15 ou 20 anos. Nesse ínterim, vai haver uma explosão de acordos comerciais, de problemas de anti-dumping, salvaguardas e novas barreiras que serão criadas ao comércio - prevê.

O presidente do Instituto Ícone acredita que para o Brasil isto seria especialmente grave.

- Estamos avançando muito lentamente nas frentes regionais. A Alca e o acordo com a União Européia estão parados, o acordo com a América do Sul avançou de forma muito insuficiente, e o Mercosul está desandando. Hoje não temos um plano B; temos a OMC - disse.

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