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A inflação medida pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,25% na segunda prévia de julho, contra - 0,38% em igual período do mês de junho. O resultado ficou abaixo do esperado pelos analistas de mercado, que previam uma variação negativa de 0,10%.

A variação da segunda prévia do mês deve reforçar a tese do mercado de que o Comitê de Política Monetária do Banco Central deve iniciar o corte dos juros já em agosto ou, no máximo, em setembro.

O Copom decide nesta quarta-feira a taxa que deve vigorar até agosto. A expectativa é de que, ainda desta vez, a Selic deve ser mantida nos atuais 19,75%, com seus integrantes preferindo aguardar mais um "pacote" de índices de inflação.

No ano, o IGP-M acumula alta de 1,5% enquanto que no período de 12 meses a variação positiva é de 5,48%.

O Índice de Preços no Atacado (IPA-M) teve variação negativa de 0,48%, contra -0,90% na segunda prévia de junho. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, houve aceleração nos três itens que compõem o IPA.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) registrou pequena inflação de 0,03%, contra 0,05% em igual período do mês anterior. A redução foi motivada, principalmente, pelos grupos Alimentação e Vestuário, cujas taxas ficaram em -0,76% (-0,58%) e 0,37% (1,27%), respectivamente.

O Índice Nacional de Construção Civil (INCC-M) teve avanço menor, passando de 2,20% para 0,65%. Embora tenha apresentado aumento no índice relativo a Materiais e Serviços registrou elevação de 0,28% em julho, contra 0,24% de junho, a Mão-de-Obra teve desaceleração, passando de 4,54% para 1,07%.

A pesquisa da segunda prévia do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e o dia 10 do mês de referência.

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