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Rafael Bonfim fez pós e redirecionou a carreira para a área de sustentabilidade | Daniel Derevecki/Gazeta do Povo
Rafael Bonfim fez pós e redirecionou a carreira para a área de sustentabilidade| Foto: Daniel Derevecki/Gazeta do Povo
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Sustentabilidade, energia, meio am­­biente, construção civil e novas tecnologias são as áreas que não param de crescer no Brasil e prometem um futuro promissor. Profissionais especializados nestas áreas ainda são poucos, em relação ao potencial de absorção do mercado, que é cada vez maior.

De acordo com a consultora de carreira Adriana Basso, da Dupla Via Desen­volvimento Humano, essas tendências dizem respeito, em geral, a curto prazo e não devem ser mais valorizadas que as áreas de interesse e preferência de cada profissional. É o caso de Rafael Bonfim, formado em Comunicação, que conseguiu aliar a sua vocação a um setor de alta demanda nos dias atuais: a sustentabilidade. Fez um MBA em Gestão Social e Desen­volvimento Sustentável, trabalhou na área de Responsabilidade Social e hoje desenvolve projetos de sustentabilidade na editora Aymará, especializada na edição de livros didáticos. Para ele, o tema deixou de ser uma tendência e se transformou em compromisso de profissionais e empresas.

Serviços técnicos e especializados também estão na rota de atuações profissionais cada vez mais procuradas. A consultoria, por exemplo, vem sendo considerada por especialistas um bom segmento para seguir, se o interessado tem vocação para essa área. Segundo o consultor Ulysses Reis, da Treinassa Con­­sultoria, são poucos os profissionais capacitados nessa área e que investiram em um curso de pós-graduação para atuar. "Muitos tentam trabalhar como consultores e acabam criando dificuldades para as empresas. Pensam que estão agindo certo e provocam mais problemas do que soluções", diz Reis.

Paraná

Independentemente da área de atuação profissional, inovação, sustentabilidade, empreendedorismo, relações interpessoais e as Tecnologias de In­­formação e Comunicação (TICs) são competências e habilidades essenciais para o profissional. "É preciso investir em pessoas e no seu aperfeiçoamento profissional. São elas que extraem dessas tecnologias o potencial necessário para tornar um setor ou uma empresa mais produtiva, inovadora e sustentável".

Para o coordenador do Observatório da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Sidarta Ruthes, que desenvolve projetos relacionados às tendências internacionais de tecnologia e economia, a indústria precisa de pessoas que consigam trabalhar com as tecnologias emergentes de forma integrada, potencializado-as.

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