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Ranking

A pesquisa ouviu 27 mil jovens de todo o país, com idade entre 18 e 25 anos, universitários e recém-formados. Conheça as 10 empresas dos sonhos apontadas por eles.

1º - Petrobras

2º - Google

3º - Unilever

4º - Vale

5º - Natura

6º - Nestlé

7º - Microsoft

8º - IBM

9º - Rede Globo

10 º - Itaú

A Petrobras é a empresa mais desejada para se trabalhar pelos jovens brasileiros. É o que aponta a sétima edição da pesquisa "Empresa dos Sonhos dos Jovens", realizada pela Companhia de Talentos, do grupo DMRH, de São Paulo. Cerca de 27 mil jovens de todo o país, com idade entre 18 e 25 anos, universitários e recém-formados, responderam ao questionário pela internet. O principal objetivo do levantamento foi conhecer em quais empresas eles gostariam de iniciar a carreira e o motivo da escolha. Daqueles que escolheram a Petrobras, 80% justificaram a decisão tendo em vista os salários, e 84% disseram que não mudariam de emprego se tivessem possibilidade de crescimento profissional. Em segundo lugar na pesquisa aparece o Google, seguido pela Unilever.

De acordo com a pesquisa, os fatores que mais atraem os jovens nas empresas são, pela ordem, bons salários, possibilidade de crescimento, boa imagem da empresa no mercado, oferta de cursos e treinamentos, infra-estrutura e qualidade de vida. Embora alguns quesitos tenham sido mais citados que outros, os jovens não os consideram de forma isolada, explicou Danilca Galdini, gerente de projetos e pesquisa da DMRH. "É um composto. Tudo é importante para o jovem", disse ela.

Segundo Danilca, essa valorização do conjunto foi uma tendência observada nos últimos dois anos em que a pesquisa foi realizada, e ajuda a entender o motivo de a Petrobras ser a primeira da lista. A boa imagem no mercado é explicada pelas campanhas de publicidade que a estatal veicula na mídia, passando a idéia de socialmente responsável e do orgulho nacional. Além disso, a empresa também é reconhecida por incentivar a formação dos funcionários e pelos bons salários.

A estabilidade no emprego, por se tratar de uma companhia estatal, continua sendo levada em conta, mas de uma forma diferente do que há alguns anos. Antigamente, diz Danilca, a estabilidade estava muito ligada ao sentimento de acomodação. Hoje, é sinônimo de segurança para arriscar e experimentar desafios dentro da empresa.

Muitas das vantagens oferecidas pela Petrobras, e sonhadas pelos jovens, são observadas na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, região metropolitana de Curitiba. Atualmente são 14 funcionários fazendo cursos de MBA em instituições fora do Paraná. "Pagamos tudo. Desde o táxi para o aeroporto, hotel, transporte e alimentação", afirma Juarez Casnok, gerente de Recursos Humanos da Repar. Outros 24 colaboradores já estão com viagem marcada para participar de eventos na área de conhecimento no Japão, Inglaterra, França e Alemanha. Existe também a chance de cursar mestrados e doutorados com custo total bancado pela Petrobras. "Quando [os jovens] entram, a gente vê que o entusiasmo e a motivação são altos", diz Casnok.

"Todo mundo quer trabalhar na Petrobras", diz, entusiasmada, a técnica em projetos de construção e montagem Renata Araújo, que trabalha na Repar. Para chegar lá, ela passou por um concorrência de mais de 400 candidatos para apenas uma vaga. O salário, diz ela, é melhor do que a média de mercado.

Além disso, as chances de promoção influenciaram a decisão de deixar a Sanepar para tentar a carreira na petrolífera. "Primeiro porque a Petrobras já é internacional. Numa empresa maior, a possibilidade de crescer também é maior", afirmou Renata.

Entre os jovens que escolheram o Google, segundo colocado na pesquisa como a empresa dos sonhos, 67% fizeram a opção por acreditar que a companhia oferece boa qualidade de vida. Apesar disso, quando o assunto é permanência no emprego, 87% escolheram o item salário e benefícios. Na pesquisa do ano passado, a empresa aparecia na sétima colocação.

No caso da Unilever, terceira colocada, a possibilidade de crescimento profissional foi apontada por 74% dos entrevistados, e a remuneração por 71% deles.

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