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Nesta quinta-feira, 20 de outubro, restaurantes das principais cidades brasileiras prometem não receber pagamento com tíquetes-refeição. A medida é uma forma de protestar contra as taxas de cobrança das empresas que administram os tíquetes. Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o percentual cobrado pelas operadoras é considerado abusivo. Além da Abrasel, a iniciativa conta com a Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS) e com o apoio da Confederação dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh).

As principais operadoras que detém o mercado de tíquetes-refeição são a Ticket Restaurante, Sodexho e Vale Refeição. Segundo a Abrasel, essas empresas formam uma espécie de cartel, podendo assim aplicar taxas entre 6% e 8% do valor recebido. Outros custos, como taxa administrativa, taxa de adesão, taxa de anuidade, custo financeiro de reembolso ou de antecipação de recebimento ficam a cargo dos restaurantes, o que tem tornado inviável para os restaurantes trabalharem com o sistema de tíquetes-refeição.

Para o presidente nacional da Abrasel, Paulo Solmucci, os preços das refeições poderiam cair em até 5%, caso as taxas fossem menores.

Paraná

Segundo o presidente da Abrasel no Paraná, José Henrique Carlan, em todo o estado a mobilização deve ter o apoio de 300 a 500 restaurantes. Ele salienta que os restaurantes não são e nunca foram obrigados a aceitar e trabalhar com tíquetes-refeição.

Para Carlan, o apoio já declarado pelos trabalhadoras à iniciativa, intitulada como "Dia de Protesto", serve como uma tentativa de conscientizar não só quem utiliza os serviços das empresas detentoras dos tíquetes, mas como as mesmas, que tem apenas aceitado negociar separadamente com cada estabelecimento, nunca com a associação.

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