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Técnicos do Ministério da Agricultura e da Secretaria da Agricultura do Paraná vão se reunir nesta terça-feira, em Curitiba, para discutir o que deve ser feito com o gado que estaria com febre aftosa no Paraná. O Ministério declarou o estado como área com febre aftosa, mas até agora não há nenhuma prova que exista gado doente no Paraná.

A polêmica já se arrasta há mais de dois meses e não se chegou a uma conclusão de consenso. A Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira, no Norte do estado, onde há gado vindo da região de foco da doença, em Mato Grosso do Sul, foi a causa mais recente da polêmica. Todos os exames deram negativo, mesmo assim o ministério mantêm o local como sendo área de aftosa.

Por enquanto, nenhum animal foi retirado da Fazenda. As 209 cabeças de gado adquiridas em Mato Grosso do Sul continuam isoladas. O mesmo acontece com os outros 1,5 mil animais confinados e que não podem ser abatidos.

Segundo reportagem do ParanáTV, no dia 15 de dezembro os animais da Fazenda Cachoeira atingiram o peso ideal para abate, mas continuam sendo alimentados até que se resolva o impasse sobre a febre aftosa. O problema é que a ração prevista para 2005 está acabando.

Se uma definição não vier nos próximos dias, a solução será utilizar o milho que foi plantado em setembro, e que serviria para alimentar os animais do próximo confinamento.

O dono da fazenda, André Carioba Filho, disse que vai entrar na Justiça e processar o Ministério da Agricultura por perdas e danos.

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