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O risco-país brasileiro continua em trajetória de queda e às 15h50 registrava 304 pontos centesimais. Com a baixa, de 7 pontos, o indicador se mantém no menor piso de sua história. A queda é gerada pela valorização dos títulos da dívida externa brasileira. O Global 40 opera a 128,13% do valor de face, com alta de 0,59%. O "yeld" (rendimentoi) é de 6,986%.

Esses resultados ajudam a reforçar a queda do dólar. A moeda americana caía 1,53% no mesmo horário, valendo R$ 2,308 na compra e R$ 2,310 na venda.

A queda do dólartambém é gerada pela redução do volume de compras do Banco Central, iniciada na terça-feira. A menor oferta de swaps reversos é interpretada como um sinal de menor agressividade do BC nas compras de dólares. Por conta disso, os bancos interromperam os ajustes que vinham promovendo. Segundo operadores, os importadores também passaram a pressionar menos o dólar.

Na Bovespa, a valorização dos papéis confirma o fim da realização de lucros dos últimos dias. A alta é favorecida pelo bom desempenho das bolsas americanas, que esperam a interrupção dos aumentos de juros nos Estados Unidos. O Índice Bovespa tem alta de 1,26%, aos 33.484 pontos.

Entre as 57 ações do Índice Bovespa, as maiores altas são de Light ON (+4,09%) e Unibanco Unit (+4,03%). As quedas mais significativas do índice são de Brasil Telecom Participações ON e PN, que recuam 3,57% e 1,87%.

CÂMBIO - O Banco Central vendeu 8.300 contratos de swap cambial reverso, equivalentes a US$ 397 milhões. A redução do volume de contratos ofertados é a principal causa da queda do dólar nestes dois últimos dias. Para o mercado, o BC pode estar sinalizando uma interrupção na pressão de compra sobre o dólar.

Na prática, os leilões de swap reverso correspondem a uma compra de dólares no mercado futuro feita pelo Banco Central. Neles, o BC ganha toda vez que a variação do dólar supera a variação dos juros. O investidor que compra o swap, ao contrário, ganha quando os juros superam a variação do dólar.

JUROS - No mercado futuro de juros, as projeções da taxa Selic recuam nesta véspera de divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O documento deverá detalhar os motivos da redução da taxa Selic em 0,50 ponto percentual na semana passada. Mas o mercado está mais curioso para saber quais os argumentos dos dois diretores do BC que votaram a favor de um corte de 0,75 ponto na taxa. Esse corte é esperado, agora, para janeiro.

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