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O governo da Ucrânia liberou a importação de carnes brasileiras in natura, exceto as produzidas no Mato Grosso do Sul e Paraná, em razão dos focos de aftosa registrados no segundo semestre deste ano, segundo informou a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Com isso, o Brasil já pode voltar a exportar o produto para aquele mercado e se habilitar a uma eventual licitação do governo ucraniano para repor os estoques oficias de carnes.

A decisão foi comunicada nesta terça-feira à Embaixada do Brasil na Ucrânia. O Vice-Diretor Principal de Medicina Veterinária daquele país suspendeu parcialmente a proibição à importação de carnes brasileiras in natura, em vigor desde 17 de novembro passado. De acordo com a SRI, a medida é resultado da atuação do embaixador Renato R. L. Marques, que vinha mantendo contatos com as autoridades ucranianas para ajustar as restrições à real situação epidemiológica do Brasil.

Os técnicos da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio estavam acompanhando o desenvolvimento das negociações.

Ainda segundo a SRI, há informações de que o Comitê Estatal de Reservas Materiais da Ucrânia deverá adquirir carnes no exterior para repor o estoque estatal. No último dia 20, conforme fontes locais, o comitê pediu ao Gabinete de Ministros autorização para compra do produto, tendo em vista que o volume de carnes bovina e suína corresponde a apenas 41% do planejado e que os produtores nacionais não poderão suprir essa necessidade.

A Secretaria de Relações Internacionais de Agronegócio considera a Ucrânia um importante destino para as carnes brasileiras bovina e suína in natura. Em 2004, as exportações de carnes in natura e industrializadas renderam ao Brasil US$ 88,9 milhões, representando 84,6 mil toneladas. No primeiro semestre deste ano, os embarques totalizaram US$ 23, milhões, o equivalente a 15,2 mil toneladas.

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