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A ampliação na isenção do PIS e da Cofins sobre os desktops e notebooks – de R$ 2,5 mil e R$ 3 mil, respectivamente, para R$ 4 mil nos dois casos – deve trazer mais consumidores para o mercado formal, na avaliação do diretor de marketing da maior produtora de PCs do país, a Positivo Informática. Segundo César Aymoré, o preço das máquinas com melhores configurações deve cair cerca de 10%, a exemplo do que já aconteceu no mercado de computadores populares. "Os preços, para esses modelos, vão ficar muito parecidos com os do mercado cinza (informal), mas o consumidor terá garantia e suporte técnico e opção de financiamento." O aumento da faixa de isenção faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pelo governo na terça-feira.

Desde a aprovação da MP do Bem, que estabeleceu a primeira faixa de isenção, há dois anos, a participação dos produtos informais no mercado de PCs caiu de 75% para 50%, segundo o diretor. "O governo acertou de novo e dá mais um golpe no mercado informal", diz.

Segundo Aymoré, o impacto nos preços para o consumidor final deve ser imediato. "Já estamos nos preparando para lançar produtos com configurações mais robustas e preços mais acessíveis", diz. Entre os meses de janeiro e setembro de 2006, a Positivo Informática, líder de mercado, vendeu 532,7 mil computadores.

Consumo

A estimativa da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) é que, com a continuidade na queda de preços e a ampliação da isenção de tributos, cerca de 11 milhões de computadores pessoais sejam vendidos no Brasil ao longo deste ano. Segundo a Abinee, em 2006, o número ficou em 8,3 milhões e 9 milhões – o que representa um crescimento de mais de 40% em relação ao ano anterior.

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