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Fábrica da Positivo Tecnologia. | Divulgação/
Fábrica da Positivo Tecnologia.| Foto: Divulgação/

A Positivo Tecnologia vai abrir uma aceleradora de edtechs em Manaus (AM), usando metodologia e tecnologia israelense. Uma parceria de colaboração foi firmada nesta terça com o MindCET, centro de inovação e desenvolvimento em edtechs e uma das maiores especialistas mundiais em aceleração de projetos e startups do segmento.

A intenção é usar o modelo aplicado na aceleradora localizada no deserto do Neguev, uma área isolada e carente localizada no Sul do país.

“A atuação em áreas mais afastadas dos grandes centros do país é muito propícia ao desenvolvimento de novas ideias, iniciativas e pesquisas. Isto já é feito em Israel há sete anos e a Positivo levará para Manaus”, diz Rebeca Barbalat, diretora de marketing e produtos da Positivo Tecnologia Educacional.

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Além de ser mais longe dos grandes centros, outra opção que favoreceu a escolha por Manaus foi o fato de que a verba de pesquisa e desenvolvimento da empresa está direcionada para a capital amazonense.

O papel da Positivo Tecnologia será o de replicar no Brasil a metodologia da gestão de ideias, aceleração e desenvolvimento de tecnologia empresarial já testada em Israel. Ela, também irá adaptar todas essas atividades à realidade brasileira com base no conhecimento e nas experiências nesta base de atuação.

As tecnologias desenvolvidas no Brasil serão levadas para Israel, bem como para outros países onde há associadas ao MindCET, como China, Espanha, EUA, França, Índia, Inglaterra e Japão.

O valor do investimento não foi divulgado, mas a executiva ressalta que o equivalente a 5% das vendas é direcionada a aplicações em P&D. No ano passado, a empresa faturou R$ 1,95 bilhão.

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Primeiras rodadas

As primeiras rodadas de aceleração de ideias acontecerão ainda neste mês. O processo de busca e seleção das startups começa em setembro e, em novembro, começa a aceleração propriamente dita. Os critérios de adesão ainda não foram definidos.

A aceleração não vai envolver apenas startups. A iniciativa também pretende também promover a aceleração de projetos e de professores, por meio do incentivo ao empreendedorismo em sala de aula. “É um projeto de longo prazo”, diz a executiva.

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