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Curitiba – Com exceção das grandes lojas de departamento e de algumas redes de móveis e eletrodomésticos, localizadas no Centro de Curitiba, a maioria dos 1,3 mil pontos comerciais da região não abriu as portas no domingo que antecedeu o Dia dos Pais. O movimento foi fraco, segundo os vendedores, mas houve quem ficou satisfeito. Letícia Andrade captou 18 clientes novos para o cartão da rede Riachuelo.

Este foi o terceiro domingo do ano de abertura do comércio curitibano, no chamado Centro Vivo, região definida pela Associação Comercial do Paraná (ACP), que compreende o trajeto entre as Praças Osório e Santos Andrade, e Tiradentes e Carlos Gomes. A abertura das lojas em dez domingos deste ano, principalmente os que antecedem as datas festivas, faz parte da convenção coletiva de trabalho, fechada em maio último, e tem por objetivo revitalizar a área.

"Se os shopping centers podem abrir aos domingos, nada mais justo que as lojas centrais também possam oferecer seus produtos aos consumidores. As lojas que abrem aos sábados à tarde estão vendendo bem mais do que as que fecham às 13 horas", argumenta o vice-presidente da ACP, Élcio Ribeiro

A cobradora de ônibus, Tereza Forlepa da Silva, de 45 anos, que mora em Pinhais, aprovou a novidade. Sem tempo durante a semana, ontem Tereza aproveitou a folga e saiu com os dois filhos para comprar calçados. Segundo a cobradora, de nada adianta pagar R$ 1 pela passagem de ônibus no domingo se os únicos locais abertos são os shopping centers, muito caros para o seu gosto.

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