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Motivada pelo desempenho relativamente positivo na geração de empregos em fevereiro, a Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego de Curitiba planeja estimular o preenchimento de pelo menos mais 15 mil postos de trabalho até o fim do ano por meio de programas de qualificação profissional.

Hoje a cidade mantém cerca de 600 mil empregos com carteira assinada e outros 175 mil funcionários públicos de regime estatutário. No entanto, a secretaria estima que existam 11 mil vagas "crônicas" abertas em diversas áreas e que não são preenchidas por falta de mão-de-obra qualificada.

Curitiba foi a terceira capital com maior saldo de empregos do país no primeiro bimestre, 1,7 mil novas vagas, ficando atrás de São Paulo e Brasília. É também a quarta capital com maior número de empregos na indústria, 94 mil, perdendo para São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus.

"Se você for procurar em agências de emprego hoje, vai ver que há milhares de vagas abertas. Os postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine) também mostram pelo menos três mil. Estamos buscando qualificar pessoas a fim de ocupar essa demanda, que vai desde oficinas com carência de mecânicos que entendam de injeção eletrônica até operadores de call center que falem inglês", diz o secretário municipal do Trabalho, Jorge Bernardi.

Entre as ações programadas pela prefeitura está a 1ª Feira do Emprego e da Capacitação Profissional, um evento de dois dias programado em parceria com a iniciativa privada para ofertar cursos profissionalizantes ou de aperfeiçoamento. A feira está programada para os dias 1º e 2 de maio na Boca Maldita. "Queremos encaixar essa feira no Plano Plurianual da prefeitura, para torná-la permanente", diz Bernardi.

Motoboys

Também já foi aprovada pela Câmara Municipal, segundo Bernardi, uma lei de registro dos motoboys em Curitiba, que deverão fazer um curso de capacitação com módulos de direção defensiva, primeiros socorros e segurança no trânsito. A lei começará a ser cobrada em agosto – quem não se qualificar sofrerá sanções –, e a capacitação será bancada pelo município. Com a iniciativa, a prefeitura espera trazer ao mercado formal 4 mil dos 10 mil motoboys que trabalham na cidade.

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