O primeiro-ministro da Grécia, Lucas Papademos, disse que o país enfrenta o risco de um default desordenado em março, se não completar este mês as negociações para o segundo pacote de resgate.
Uma cópia do discurso que Papademos fez em um encontro com líderes sindicalistas e empresariais mostra que o primeiro-ministro está preocupado com as negociações, afirmando que as próximas semanas são "excepcionalmente cruciais" para o país, que depende do auxílio financeiro da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Entre as pressões financeiras enfrentadas pelo governo está o vencimento de 14,5 bilhões de euros em bônus em março.
Os detalhes do segundo pacote de resgate para os gregos, que totaliza 130 bilhões de euros, ainda permanecem em aberto, em especial a questão do haircut (desconto) no valor dos bônus governamentais que estão na mão de credores privados. Papademos teria dito que o governo grego parece próximo de um acordo com os bancos e novos desdobramentos são esperados nos próximos 15 dias.
Um porta-voz da Comissão Europeia disse que a próxima parcela de 5 bilhões de euros em empréstimos para a Grécia, que estava programada para dezembro de 2011, agora será paga em março.
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião