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Ministério Público investiga se há exploração de crianças em apresentações natalinas do banco | Antônio Costa/ Gazeta do Povo
Ministério Público investiga se há exploração de crianças em apresentações natalinas do banco| Foto: Antônio Costa/ Gazeta do Povo

De bem com a rede

• O consultor Luciano de Almeida Rêgo, do Sebrae, dá algumas recomendações para quem pensa em desbravar o comércio virtual.

• Antes mesmo de abrir a empresa, registre o domínio. Compre o .com e o .com.br para garantir que, quando sua empresa abrir, você terá o endereço virtual dela.

• O site precisa responder, no primeiro acesso, às seguintes perguntas: o que faço pelo cliente e qual é a forma de contato. Se ele demorar mais de três segundos para responder, o consumidor vai embora.

• Peça que os clientes respondam e avaliem como foi o atendimento e o que achou da empresa e deixe disponível para o público.

• Surpreenda seu cliente. Quando ele receber o produto, mande cupons de desconto. Isso fideliza e gera retorno à empresa.

• Tenha um bom canal de atendimento com seus clientes, mesmo que pelo MSN. Se puder, tenha um blog de relacionamento.

• Use o email marketing com moderação e jamais exponha os emails dos demais destinatários. Isso evita que concorrentes tenham acesso ao seu mailing e mostra que o empresário é preocupado com a privacidade dos clientes.

• Esteja nas mídias sociais em que os consumidores estiverem e também naquelas que o empresário conseguir gerenciar. Não adianta ter um perfil ou uma página se não conseguir manter atualizado.

Abrir uma loja virtual requer os mesmos cuidados que uma empresa física: plano de negócios estruturado, sempre à vista do empresário, planejamento para conseguir cumprir os prazos prometidos e um bom canal de relacionamento com os clientes. Uma diferença, porém, pode ser sutil aos olhos dos empreendedores, mas tem importância crucial: problemas nas lojas virtuais costumam ser piores que em lojas físicas, pois as reclamações tomam as redes sociais e chegam aos olhos de outros potenciais consumidores.

Para fugir desses problemas os estudantes Jonathan Fernandes, de 21 anos, e Felipe de Andrade, de 20, estão participando de eventos no setor e estudando bastante para colocar em prática o plano de abrir um site para venda de camisetas inspiradas em filmes e séries. Fernandes, que estuda Design Gráfico, vai ficar responsável pelos desenhos e Andrade, aluno do curso de Marketing, faz planos de colocar o site no ar até fevereiro de 2013.

"Estamos há dois meses pesquisando o mercado de camisetas personalizadas e percebemos que o que existe hoje são produtos com frases clichês ou desenhos de memes. Queremos oferecer camisetas inspiradas em filmes e séries e estamos participando de eventos no setor para ter mais conhecimento. Com as nossas pesquisas percebemos que o que queremos fazer é um nicho novo dentro do existente", salienta Andrade.

Seminário

Os estudantes participaram, na semana passada, do II Seminário Nacional de Comércio Eletrônico, Meios de Pagamento e Negócios na Web (Ecom 2012), que aconteceu em Curitiba. Marcelo Castro, consultor empresarial e diretor-geral do Ecom 2012, ressalta que não são apenas os empresários do e-commerce que devem estar antenados ao que a tecnologia pode oferecer, inclusive para lojas físicas.

"Vender significa encontrar o cliente e relacionar-se com ele. Um exemplo de relacionamento, que vale para lojas físicas, é abrir um ponto de wi-fi. Isso chama clientes para o seu negócio", avalia.

Essa preocupação deve ser maior conforme aumentam as transações no comércio virtual, segundo Luis Henrique Pelizon, executivo da Ciashop, especialista em e-commerce. Ele lembra que o faturamento do mercado está em expansão: em 2011 foi de R$ 18,7 bilhões e a previsão para o fechamento do ano é de R$ 23,4 bilhões, uma alta de 25%. Para 2013, está previsto um faturamento de R$ 31,2 bilhões – 66% a mais do que em 2011.

Pelizon recomenda que os empresários, para aproveitar a onda de crescimento e continuar alavancando os ganhos, invistam de 10% a 20% do que venderam em ações de marketing. "Isso vai trazer mais tráfego para o site e aumentar a chance de vender, já que de cada 100 clientes que entram no site, apenas um fecha o pedido. O principal é não frustrá-lo: o consumidor precisa receber seu produto no prazo, porque uma quebra de expectativa na internet é muito pior que na loja física: gera reclamações nas redes sociais", alerta.

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