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A prévia da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), índice oficial usado para basear as metas do governo de controle dos preços, seguiu o ritmo do mês passado e desacelerou para 0,10% em julho, segundo mostrou, nesta quarta-feira (20), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa taxa é a mais baixa desde agosto de 2010, quando registrara queda de 0,05%.

Em junho, a prévia ficara em 0,23%. Na prévia de julho de 2010, fora registrada deflação de 0,09%. No ano, o índice acumula alta de 4,20% e, nos últimos 12 meses, de 6,75%, acima do teto da meta do Banco Central, de 6,5%.

Exerceu a maior pressão para a desacelaração do IPCA-15 a variação de preços de alimentos, que tiveram deflação de 0,39%, contra alta de 0,11% em junho. As maiores quedas partiram dos preços de cenoura (-11,96%), tomate (-5,18%), frutas (-5,16%), hortaliças (-4,99%), batata-inglesa (-4,13%), frango (-3,37%), carnes (-1,50%) e arroz (-1,29%). Apesar de os preços estarem caindo, esse grupo ainda acumula alta no ano de 3,33%.

Seguiram o mesmo comportamento, de desaceleração, os preços relativos à habitação, cuja variação passou de 0,72% em junho para 0,28% em julho, com destaque para aluguel residencial (de 0,84% para 0,46%), taxa de água e de esgoto (de 1,16% para 0,15%), mão de obra para reparos na residência (de 0,66% para 0,36%), e gás de botijão (de 0,43% para -0,24%).

De junho para julho, subiram menos os preços de vestuário, que passaram de uma alta de 1,28% em junho para 0,15% em julho. Na contramão, ficaram maiores os gastos com empregados domésticos, cuja variação passou de 0,33% para 1,26% em julho.Combustíveis

O preço da gasolina continua caindo, mas perdeu força, passando de - 3,43% em junho para - 1,49% em julho. "Isto em conseqüência da reversão do comportamento de preços do etanol, que veio com alta de 1,79% em julho após a forte queda de 16,53% do mês anterior. A alta do etanol, entretanto, ficou concentrada na região metropolitana de São Paulo, onde o preço do litro do produto aumentou 5,75%", diz o IBGE, por meio de nota.

Por região

Na análise por região, o maior índice foi registrado em Brasília (0,31%) e Belém, com deflação de 0,13%), apresentou o menor resultado.

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