O premier japonês, Shinzo Abe, conclamou as grandes empresas japonesas a elevar mais rapidamente os salários do que os lucros com o custo de vida para quebrar o ciclo de 15 anos de deflação e agradeceu a Toyota e a Hitachi por terem se comprometido a ajudar.
Desde setembro, Abe já convocou quatro encontro com sindicatos e líderes empresariais para tentar convencê-los a encontrar um consenso para a elevação dos ganhos, o que daria impulso aos gastos dos consumidores e aos lucros das companhias.
"O que queremos é que os salário subam mais do que os preços", disse Abe . "Queremos entrar num ciclo virtuoso o mais rapidamente possível". Atualmente, as empresas japonesas mantém em caixa o valor recorde de 220 trillion yen. As autoridades querem convencer as companhias a fazer este dinheiro circular, num momento em que os preços ao consumidor estão em alta de 1%. Aumentos salariais permitiriam às famílias japonesas manter o padrão de gastos diante da alta dos preços e, também, da elevação de 3% nos impostos sobre a vendas, que entra em vigor em abril.
Crescimento revisado para baixo
O Japão revisou sua taxa de crescimento no terceiro trimestre, de 0,5%, divulgado inicialmente, para 0,3% em relação ao período governo, conforme informações do governo nesta segunda-feira.
A revisão para baixo destaca a fragilidade da recuperação econômica do país, que agora passa por um impulso temporário da demanda antes de um aumento no imposto sobre vendas em abril. O resultado ficou aquém da expectativa em pesquisa da Reuters de aumento de 0,4%.
O dado revisado do PIB se traduz em um crescimento anualizado de 1,1%, ante leitura inicial de 1,9%. A expectativa era de revisão para 1,6%.
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