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A queda forte da blue chip Petrobras fez a diferença numa sessão volátil e de forte movimento da bolsa paulista na terça-feira.

O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, caiu 0,5 por cento, para 67.691 pontos. O giro financeiro da sessão, de 8,2 bilhões de reais, ficou bem acima da média diária recente.

De acordo com profissionais do mercado, a movimentação dos investidores para a megacapitalização da Petrobras mais uma vez distorceu a análise sobre o mercado a partir do comportamento do índice, no qual a empresa tem forte peso. Mais da metade das ações do índice fecharam em alta.

"Até terminar a oferta pública, o mercado tende a ficar assim", disse André Querne, sócio da Rio Gestão de Recursos, no Rio de Janeiro.

O papel preferencial da petroleira desabou 5,1 por cento, a 26,85 reais. Seu desempenho no índice só não foi pior que LLX, que derrapou 7,9 por cento, a 9,30 reais, no segundo dia de forte queda.

Para a Ativa Corretora, a transação com a MMX e a sul-coreana SK Networks, anunciada na véspera, não trouxe nenhum dado positivo para a companhia de logística, também envolvida no negócio.

Mas, após o Ibovespa ter atingido a máxima em cinco semanas no fechamento na véspera, alguns investidores resolveram realizar lucros com empresas ou setores. Foi o caso do segmento de metais, mesmo num dia de alta das cotações do setor.

O papel preferencial da Vale caiu 0,66 por cento, a 42,26 reais. Entre as siderúrgicas, Gerdau puxou a fila, com recuo de 1,77 por cento, a 24,46 reais.

Na ponta de cima, a maior parte dos bancos estendeu os ganhos da véspera, com analistas considerando que as regras de Basileia III, divulgadas no domingo, terão pequeno impacto no setor financeiro no país. Em destaque, Itaú Unibanco avançou 1,4 por cento, a 39,05 reais.

Fora do índice, o destaque positivo da sessão foi a Estrela, com um salto de 30,4 por cento, a 1,33 real, com 23 milhões de reais em negócios, em meio a comentários de que o banco BTG Pactual estaria negociando a compra de participação na fabricante de brinquedos.

Consultado, o banco disse à Reuters que não iria comentar o assunto.

O saldo de investimento estrangeiro no mês até dia 10 estava negativo em 256,8 milhões de reais. No acumulado em 2010, a saída líquida é de 291 milhões de reais.

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